A farinha sem glúten é uma resposta à tendência da alimentação mais saudável e inclusiva. Esse é um assunto que tem conquistado cada vez mais espaço e que pode gerar vantagens à indústria de alimentos e panificação.
Pensando nisso, reunimos neste conteúdo, informações sobre as oportunidades e desafios presentes no mercado de produtos livres de glúten. Continue a leitura para conferir mais detalhes sobre o tema.
Vamos lá?
O que é uma farinha sem glúten?
A busca pela farinha sem glúten tem aumentado gradativamente com o passar dos anos. Afinal, ela está diretamente relacionada ao maior conhecimento e preocupação com a ingestão de alimentos.
Mas, antes de mais nada, vale destacar que o glúten é uma substância fibrosa, elástica e pegajosa. Ela é formada por proteínas que são provenientes da mistura da água e farinha.
É amplamente encontrado na farinha, sendo a de trigo a mais rica deste composto. Além disso, o glúten garante os gases da fermentação, o que, por exemplo, colabora com o crescimento dos pães.
Sendo assim, a farinha sem glúten é aquela produzida a partir de grãos, cereais e oleaginosas que não produzem o glúten. Isto é:
- Milho;
- Arroz;
- Quinoa;
- Linhaça;
- Amaranto;
- Gergelim;
- Trigo sarraceno;
- Grão-de-bico;
- Sorgo;
- Soja e outras.
As farinhas dessas substâncias são excelentes opções capazes de substituir a farinha de trigo em diferentes produções da indústria de alimentos e panificação. Como, por exemplo, em receitas de pães, bolos, massas, biscoitos e muito mais.
Inclusive, segundo a Pfizer, os principais alimentos que contêm glúten são:
- Trigo e todos os seus derivados;
- Centeio e derivados;
- Cevada e derivados;
- Industrializados;
- Embutidos;
- Aveia.
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Quais são as oportunidades e o panorama desse mercado?
A farinha sem glúten é ideal para pessoas que possuem doença celíaca. Segundo o Ministério da Saúde, essa condição é o resultado da intolerância permanente ao glúten. Ela causa uma inflamação nas células intestinais de indivíduos predispostos geneticamente.
Atualmente, cerca de 2 milhões de brasileiros sofrem com a doença, conforme os dados apontados pela Agência Brasília. Desse número, estima-se que a maioria não foi diagnosticada. Enquanto, no mundo, a expectativa é de que 1% da população seja celíaca.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, o tratamento para esta doença é a eliminação de alimentos que contenham glúten. A dieta restritiva e permanente pode ajudar até na cura total. Mas, para isso, o indivíduo precisa alterar sua rotina alimentar.
E é nesse contexto em que aparecem as oportunidades, desse mercado, para as indústrias de alimentos e panificação.
Explorar composições e produções com farinha sem glúten significa conquistar essa parcela da população que busca por produtos de qualidade, nutritivos e saborosos para o consumo seguro.
Sendo assim, com o uso da farinha sem glúten, a indústria amplia o público-alvo. Atraindo, então, consumidores com doença celíaca, sensibilidade ao glúten, alergias alimentares ou simplesmente aqueles que optam por uma dieta sem este componente.
Sem contar que os produtos sem glúten são geralmente vistos como mais saudáveis. Logo, podem ser comercializados com um maior valor agregado, resultando na saúde financeira do negócio.
Não por acaso, segundo o Valor Econômico, em 2020, o número de empreendimentos que trabalham com produtos vegetarianos, sem glúten, com menos sódio e orgânicos, cresceu 98%, atingindo a marca de R$100 bilhões em lucro.
Em conclusão, essa é uma oportunidade de inovação e destaque mercadológico para as empresas do setor alimentício.
Isso graças, é claro, à criação de produtos únicos e diferenciados que atendam às necessidades dos consumidores preocupados com o consumo do glúten.
Os principais desafios da produção da farinha sem glúten
Apesar de ser um mercado fértil, há certas adversidades que envolvem a produção da farinha sem glúten. Isso faz com que a oferta de produtos desta categoria seja baixa.
Ainda, com base em um artigo, a maior dificuldade do mercado celíaco é encontrar bons produtos sem glúten. Ou seja, com características sensoriais prazerosas e a um preço acessível.
Para acrescentar, o glúten proporciona propriedades viscoelásticas às massas. Portanto, a adaptação e a retirada deste elemento da produção exige investimentos significativos em tecnologias e estudos.
“Ao substituir a farinha de trigo em produtos voltados a este mercado é importante utilizar farinhas sem glúten e sem risco de contaminação cruzada, e substitutos que possuam boa quantidade de proteína, fibras, vitaminas e sais minerais, visando melhorar a propriedade nutricional”.
Até porque a farinha de trigo vendida no Brasil é obrigatoriamente enriquecida com ferro e ácido fólico.
Então, a inclusão de ingredientes ricos em proteínas e fibras não só atende às necessidades nutricionais dos consumidores celíacos, como também confere estabilidade ao produto final.
E por falar em contaminação, toda a fábrica precisa passar por uma mudança estrutural em busca da eliminação dessa possibilidade.
Conforme a Agência Brasília, o contágio acontece quando partículas de glúten contaminam alimentos, utensílios e superfícies. Por isso, está diretamente ligada à higiene local e aos processos de armazenamento e manuseio.
Nesse caso, a produção de alimentos com glúten deve ser separada dos produtos sem glúten. Isso exige um maior investimento em espaço, maquinário, mão de obra especializada, capacitação e medidas mais rigorosas de higiene e produção.
Da mesma forma que é necessário garantir a aquisição de matérias-primas de extrema qualidade. Afinal, a contaminação cruzada também pode acontecer durante a colheita dos insumos ou até mesmo no transporte e logística deles.
Conheça os diferenciais CISBRA!
Como vimos, é extremamente importante o cuidado com a seleção de fornecedores e empresas parceiras. Eles devem prezar pela segurança da farinha sem glúten e garantir ações que comprovem a origem e as características da mesma.
A CISBRA, por exemplo, desenvolveu o programa TopCisbra! Ele é um conjunto de ações internas que monitoram, produzem e entregam os melhores produtos.
Para isso, se baseia em normas, processos de qualidade e segurança alimentar, indo da lavoura até sua indústria.
Além disso, a empresa trabalha com o Programa de Monitoramento da Produção de Grãos que visa garantir boas práticas e a rastreabilidade de toda a cadeia produtiva. Não por acaso, a CISBRA é o elo entre o campo e a indústria!
Acrescenta-se ao fato de que a empresa investe em estudos e parceria constante com universidades e especialistas em nutrição. E, em 2020, iniciou dois projetos de pesquisa com a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ).
Esse é só um exemplo da missão CISBRA em produzir matérias-primas de alta qualidade para a indústria. Tudo isso, com a certificação de origem dos alimentos e com a correta adaptação do clima nacional.
Por isso, inclusive, comprova que seus produtos têm monitoramento de glúten no recebimento e produção final, seguindo o Regulamento n° 41/2009, EU. Com, até mesmo, unidade exclusiva para a produção de farinhas integrais e armazenamento de grãos sem glúten.
Os produtos CISBRA fornecidos chegam a uma margem de 99,9% de pureza, proporcionando maior qualidade à produção de nossos clientes. Eles, inclusive, podem ser customizados de acordo com a necessidade de cada empresa.
Vale destacar que a personalização é uma excelente maneira de se adaptar às mudanças mercadológicas e alcançar as tendências do setor.
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