Assine a nossa Newsletter

Ao informar seus dados, você aceita receber comunicações e concorda com a Política de Privacidade.

Panificação: confira a atualização da norma que classifica os alimentos integrais

Alimentos integrais

A atualização da norma que estipula requisitos para a classificação e identificação dos alimentos é fundamental para a produção da panificação. 

Essa prática contribui para a regularização dos produtos e até mesmo para o destaque mercadológico da marca. 

Ficou curioso? Então continue a leitura para saber as principais informações sobre o assunto!

 

Alimentos integrais: como classificá-los?

Como classificar os alimentos integrais

Existe uma norma destinada à classificação e, consequentemente, certificação dos alimentos integrais. E, desde abril de 2023, as atualizações já estão valendo.  Todos os alimentos fabricados após essa data devem seguir as novas exigências de identificação de produtos integrais.

Conforme a Anvisa, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 712/2022 busca assegurar a integridade do produto ao cliente. Portanto, são estabelecidos requisitos de composição e rotulagem dos alimentos que contém cereal.

Com a Resolução, um produto considerado como integral deve conter, no mínimo, 30% de ingredientes integrais na composição. Além disso, a quantidade de ingredientes integrais precisa ser maior que a de refinados. 

Para isso, os ingredientes, tidos como integrais, usados devem ser obtidos, exclusivamente, de um cereal ou pseudocereal. Eles precisam ser submetidos a procedimentos tecnológicos para não alterar a proporção esperada de seus componentes anatômicos. 

Ainda segundo a Anvisa, os cereais e pseudocereais referenciados pela norma são:

  • Alpiste;
  • Amaranto;
  • Arroz;
  • Arroz selvagem;
  • Aveia;
  • Centeio
  • Cevada;
  • Fonio
  • Lágrimas-de-Jó;
  • Milheto;
  • Milho
  • Painço;
  • Quinoa;
  • Sorgo;
  • Teff;
  • Trigo;
  • Trigo sarraceno;
  • Triticale.  

Destaca-se que podem, também, ser considerados como ingredientes integrais, as “farinhas integrais reconstituídas” (mistura de farinha refinada, farelo e gérmen, na mesma proporção que ocorre na cariopse intacta).

Somente após atender todos esses requisitos que o alimento poderá conter, na embalagem, a classificação “integral”

Aqueles que têm cereais, mas não seguem os requisitos, não podem fazer alusão ao termo em questão em rótulos, vocábulos, sinais, denominações, símbolos, emblemas, ilustrações ou representações gráficas.

A Anvisa também reforça que o rótulo não pode conter “com cereais integrais”. Contudo, pode destacar a presença de ingredientes integrais, desde que seja apontado a porcentagem presente. E as informações precisam seguir os critérios de fonte, cor e tamanho, por exemplo.

Agora, com essas atualizações, há requisitos mínimos de identificação, aprimorando a padronização dos processos da panificação.

 

Quais são os impactos das mudanças para a panificação?

Essas mudanças nas classificações de alimentos integrais afetam diretamente a panificação, é claro. Até porque o pão integral tende a ser o produto mais consumido da categoria.

De acordo com dados citados pela Afrebras, 85% dos brasileiros leem rótulos e informações dos alimentos.  Por isso, as novas regras visam assegurar uma maior estruturação no mercado. 

A adoção desses critérios colabora com a transparência das informações e contribui para compras mais seguras. O que, consequentemente, garante maior destaque mercadológico para a indústria que atende os critérios. 

Afinal, o cliente se sente mais tranquilo em comprar produtos que seguem as normas vigentes. Assim, torna-se fiel a sua marca, devido à qualidade da experiência de compra.

E a busca pela fidelidade dos consumidores é fundamental para adquirir novas oportunidades e vendas! 

Até porque 98,41% dos brasileiros, com mais de 18 anos, contam que já indicaram ou indicariam uma empresa. Esses dados, apontados pelo Mundo do Marketing, reforçam a importância da satisfação do consumidor.

Em outras palavras, a conformidade com a RDC 712/2022 não é somente importante legalmente, como também mercadologicamente. De forma estratégica, é preciso saber aproveitar essa mudança para alavancar as vendas.

 

RDC 712/2022 e as novas formas de consumo

RDC 712/2022

Qual a relação da RDC 712/2022 com a busca da população por alimentos integrais e cada vez mais saudáveis? É simples! 

Atualmente, os consumidores estão mais preocupados com o bem-estar. Essa mudança de comportamento ganhou mais força com a pandemia. 

Com as privações causadas pelo distanciamento social, as pessoas passaram a entender a importância da saúde. 

Por isso, mais de 20% dos brasileiros já têm hábitos alimentares impactados  pelas preocupações com saudabilidade, bem-estar, sustentabilidade e ética. 

O dado citado pela Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Alcoólicas (Abir) reforça esse cenário.

E 84% dos brasileiros desejam mudar o estilo de vida, segundo dados apontados no Uol

Isso porque 21% deles entende que o cuidado com o corpo e com a saúde gera a promoção do bem-estar.

Em resumo, atualmente, a busca é por uma alimentação mais equilibrada para garantir a qualidade de vida. 

Logo, a população tem se adequado às dietas, exercícios, suplementação e consumindo mais alimentos integrais. E é nesse cenário que a  RDC 712/2022 se torna relevante. 

Leia também: Conheça 5 benefícios dos grãos integrais

A norma entende a mudança de comportamento. Ela visa eliminar a possibilidade de informações enganosas em rótulos, para colaborar com a escolha justa e consciente do consumidor. Assim, é possível saber qual é o alimento integral verdadeiro. 

Dessa forma, o cliente pode manter uma vida mais saudável, sem frustrações. Afinal, o consumo inadequado de produtos não integrais pode impactar na obtenção de resultados, após adotar uma rotina saudável. 

 

Conte com a Cisbra no desenvolvimento de alimentos integrais!

Alimentos integrais CISBRA

A Cisbra é uma empresa que atua há mais de 31 anos no mercado de produtos integrais. Somos uma alternativa inteligente e estratégica para quem deseja se adequar a nova norma e garantir bem-estar aos clientes.

Contamos com uma ampla variedade de farinhas integrais. Elas são produzidas a partir da moagem integral dos grãos. Aqui a casca (fibra ou farelo), o gérmen (parte mais rica do grão) e o endosperma são aproveitados. 

Todos são beneficiados, classificados e selecionados. Isso ajuda a garantir maior segurança e qualidade ao seu produto. 

E ainda possibilitamos a customização e a personalização do pedido, de acordo com a necessidade da sua panificação.

Entre agora em nosso site e conheça nossas soluções em mix de grãos, flocos e farinhas integrais.

Acesse o catálogo e conheça nossos grãos, flocos e farinhas integrais!