Em pouco mais de três anos, o mercado mundial de plant-based se popularizou em diferentes segmentos, por oferecer carne vegetal em substituição a proteína animal. A aceitação dos consumidores foi tanta que a estimativa feita por consultorias do setor é de que o segmento conquiste um faturamento de US$ 131,8 milhões, até 2025.
No entanto, o maior desafio da indústria alimentícia é elaborar produtos que tenham a mesma textura, sabor e aroma da matéria-prima original. Portanto, a tecnologia será fundamental para o desenvolvimento de novos ingredientes.
Acompanhe as novidades do setor no artigo a seguir.
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Como está a aceitação de carne vegetal no mercado?
No cenário mundial, os produtos à base de carne vegetal já conquistaram o consumidor e a tendência é de que as opções aumentem ainda mais.
No Brasil não é diferente, já que a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) divulgou que, na última década, o lançamento global desses alimentos aumentou 40%.
Enquanto isso, na América do Sul, o Brasil é o país que mais cresceu em termos de produtos no período. Uma pesquisa realizada pelo Good Food Institute (GFI), em 2022, destaca a preocupação com a saúde como principal motivo para substituir a proteína animal por vegetal.
Outro grupo que contribui para o aumento dos produtos plant-based são os flexitarianos, pessoas que desejam diminuir o consumo de proteína animal e substituir pela carne vegetal, mas sem eliminar a opção tradicional do cardápio.
Como a tecnologia está melhorando a carne vegetal?
É importante destacar que a carne vegetal já existe há alguns anos, e teve a proteína de soja como uma das primeiras opções. Contudo, o produto era restrito ao público vegetariano e vegano, que rejeitam as opções de carnes existentes no mercado.
Com a mudança de hábitos dos consumidores, que desejam uma alimentação mais saudável e estão preocupados com os efeitos da produção pecuária massiva, os produtos plant-based chegaram como uma alternativa importante.
Porém, esse público deseja que os alimentos substitutos sejam o mais próximo possível da versão original. Assim, a indústria trabalha em ritmo acelerado para desenvolver proteínas análogas à carne bovina, peixes, ovos ou laticínios, porém com a proteína vegetal.
Vale acrescentar que, para alcançar a semelhança de cor, textura e sabor, é necessário analisar com detalhes as propriedades físicas, químicas e funcionais dos ingredientes vegetais.
Desse modo, podemos elencar algumas das tecnologias que estão contribuindo com eficiência na criação da carne vegetal. Acompanhe:
- Imagem macromolecular: as tecnologias estão se aprimorando para visualização de objetos ao nível celular. Desse modo, o aperfeiçoamento da imagem será essencial para encontrar e caracterizar novas proteínas.
- Proteína computacional: existem também produtos chegando ao mercado com proteínas desenvolvidas do zero. Isso é possível pela análise e visualização das estruturas 3D ao nível molecular.
- Bioimpressão: semelhante à impressão 3D, tem como função principal elaborar o cultivo de culturas com proteínas vegetais. Em razão da alta complexidade, as experiências ainda estão em estágio inicial e não há alimentos criados com essa tecnologia.
- Carne cultivada: é empregada uma amostra de tecido de um animal vivo, as células são alimentadas com nutrientes e cultivadas em quantidade que possam ser colhidas. Vale reforçar que não é vegetariana ou vegana, mas elimina o uso de solo e sua degradação para atividade pecuária.
Quais as proteínas utilizadas para a carne vegetal?
Desde o início das pesquisas e descobertas de opções vegetais, muitos produtos foram criados, como, por exemplo: hambúrgueres, bacon, peito de frango, laticínios, entre outros. Contudo, com o uso da impressão 3D será possível criar várias opções de carne vegetal.
A tecnologia pode contribuir muito nas texturas e formas dos produtos vegetais, por isso, pode recriar o marmoreio do bife ou a gordura do bacon. Ainda assim, são projetos em fase de construção, mas que não demorarão para estar no mercado.
Na atualidade, as principais matérias-primas utilizadas na produção de carne vegetal vem de leguminosas, como: lentilhas, soja, feijão e grão-de-bico. Ainda assim, novos ingredientes chegam para diversificar cada vez mais a produção de carne vegetal, entre eles a ervilha, o arroz e a quinoa.
Em termos de opções de qualidade, a CISBRA é uma alternativa eficiente para a indústria alimentícia que produz carne vegetal. Os grãos, cereais e sementes processados são produzidos com os mais rigorosos critérios de qualidade e rastreabilidade.
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