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Tipos de molho: conheça as opções na indústria

Há alguns tipos de molho básico da culinária que podem ser explorados na indústria alimentícia em busca da conquista de novos consumidores. 

Afinal, faz parte do setor se reinventar e apostar em inovação para se manter competitivo e à frente da concorrência.

Pensando nisso, reunimos alguns dos molhos que são capazes de gerar grandes oportunidades para a indústria. Além disso, destacamos ingredientes e alguns dados importantes sobre o tema. 

Continue a leitura para ter acesso ao conteúdo completo! Vamos lá?

Quais são os principais tipos de molho produzidos pela indústria de alimentos?

Principais tipos de molho

A indústria de alimentos pode e deve produzir diferentes tipos de molho. 

Afinal, segundo um artigo da UnB, tecnicamente um molho pode ser definido como “um meio líquido utilizado para adicionar sabor, umidade, aparência e ajustar o sabor e a textura de preparações culinárias. Pode ser quente, frio, doce, salgado, liso ou com pedaços”.

Esse é um mercado em crescimento, com muita oportunidade de evolução e desenvolvimento. Não por acaso, segundo o Mordor Intelligence, a expectativa é de que a Taxa de Crescimento Anual Composta desse setor chegue a 4,9% até 2029.

Atualmente, os molhos industrializados mais consumidos e produzidos já se tornaram grandes clássicos na culinária comercial e no dia a dia dos consumidores. Como, por exemplo:

  • Ketchup;
  • Maionese;
  • Mostarda;
  • Molho de Tomate;
  • Molho de Soja (Shoyu);
  • Molho Barbecue;
  • Molho Pesto;
  • Molho de Pimenta;
  • Molho Alfredo;
  • Molho Caesar.

Mas, para se destacar no mercado e atender uma variedade de consumidores B2B e B2C, o ideal é produzir diferentes molhos industrializados. Principalmente, aqueles conhecidos como “molho-mãe” da culinária.

Esse é um termo designado aos tipos de molhos básicos. Eles são a base e o ponto de partida para outros diversos molhos secundários ou compostos. Portanto, são a grande oportunidade de crescimento da indústria.

Conheça eles a seguir!

1. Molho Vermelho

Um dos mais tradicionais, o Molho Vermelho é bastante usado em massas para apurar ainda mais o sabor. 

Ele é feito com tomate, com manteiga e farinha (roux) para engrossar. Aqui, também podem ser adicionados diferentes especiarias e temperos para garantir mais gosto e personalidade ao molho.

2. Molho Espagnole

Já o Molho Espagnole, ou molho espanhol, costuma ser usado como acompanhamento para pratos com carne. 

Além do roux mais escuro, esse molho é composto pelo caldo da carne bovina e o mirepoix (legumes salteados na manteiga), que aqui se resume a cebola, aipo e cenoura picada. Também conta com purê de tomate.

3. Molho Bechamel 

Um dos tipos de molho básico é o Bechamel. Ele é o molho branco mais simples e saboroso. Logo, pode ser usado em pratos de diferentes massas, legumes e até carne.

Para prepará-lo é preciso apenas de leite, farinha e manteiga. O ideal é também temperá-lo com cebola, cravo e noz-moscada.

4. Molho Velouté

E o Molho Velouté é mais um molho branco encorpado. Ele é parecido com o Bechamel, mas sem o uso do leite. Costuma acompanhar receitas de frango e peixe.

Aqui, é preciso apenas fazer o espessante roux de farinha e manteiga, preparado juntamente com a proteína em questão, gerando um caldo claro.

5. Molho Holandês

Por fim, o Molho Holandês é o único dos tipos de molho básico que não utiliza farinha como espessante. Nesse caso, as gemas de ovo quentes realizam esse papel. 

Para construí-lo basta usar ovo, manteiga clarificada e adicionar um toque cítrico de limão. Perfeito para acompanhar frutos do mar, ovos e até vegetais.

 Leia também: Alimentos funcionais: atendendo o interesse dos consumidores

 

Quais são os ingredientes de molhos industrializados?

Ingredientes de molhos industrializados

Além dos ingredientes citados anteriormente em cada tipo de molho, tenha em mente que há uma fórmula base para a produção deles. 

De acordo com um artigo do IFSC sobre o tema, um molho é constituído, basicamente, por um líquido, um espessante e aromatizantes

Um espessante é uma substância usada para aumentar a viscosidade dos líquidos, sem alterar o seu sabor. E como vimos acima, o roux costuma realizar esse papel nos principais molhos.

Ele é uma mistura de farinha e gordura, geralmente manteiga, usada para engrossar molhos

As partes desses ingredientes são iguais e essa mistura é cozida, podendo ser obtido até 4 tipos de roux, conforme o tempo de cocção da mistura:

  • Claro; 
  • Amarelo; 
  • Marrom;
  • Escuro.

No entanto, geralmente, para o desenvolvimento do roux é usado a farinha de trigo, uma fonte de amido. Contudo, na hora de produzir molhos industrializados é importante ter em mente os diferentes públicos que se deseja alcançar. 

Logo, ao usar farinha de trigo na construção desses tipos de molho, a indústria exclui a porcentagem da população que sofre com intolerância ao glúten (doença celíaca). 

Segundo dados mais recentes, mais de 2 milhões de brasileiros sofrem com essa condição.

Nesse caso, ainda com base no artigo já mencionado, é papel da indústria  garantir o desenvolvimento de produtos que não possuem glúten. Somente assim será possível atender a demanda crescente de pessoas com essa e demais condições.

Por isso, é indispensável a busca por substitutos à farinha de trigo, presente no roux. O mesmo ingrediente deverá ainda ser rico em amido, mas sem o glúten. Como é o caso, por exemplo, da farinha de arroz. 

 Leia também: Farinhas especiais: conheça as opções para panificação

 

Guia personalização de farinhas e mix de grãos

A farinha de arroz como espessante nos diferentes tipos de molho

A farinha de arroz, além de garantir a viscosidade do roux dos diversos tipos de molho, é uma das grandes fontes de energia e gorduras saudáveis. O espessamento é muito similar ao da farinha de trigo, contudo, aqui, ela é mais seca.

Assim como deve ser, ela não altera o sabor do roux, já que é neutra, com um gosto mais suave e aroma não muito forte. E devido a sua textura mais leve e macia, garante, inclusive, que o molho não fique tão pesado para a digestão.

Sem contar que produtos à base de farinha de arroz tendem a ter uma vida útil prolongada.

E em algumas regiões, essa farinha pode ser uma opção mais econômica, se comparada às demais farinhas sem glúten.

 Leia também: Grãos sem glúten: opções saudáveis existentes

 

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Além dele, o Programa de Monitoramento da Produção de Grãos possibilita a rastreabilidade de toda a cadeia produtiva visando a garantia da aplicação de boas práticas. 

Tudo isso, ainda, com uma certificação com base no Regulamento n° 41/2009, EU, Ela comprova que seus produtos são controlados no recebimento e produção final, para atestar a eliminação de glúten. 

Por isso, a CISBRA conta com uma unidade exclusiva para a produção e armazenamento dessas soluções.

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