A temporada festiva se aproxima e, com ela, a busca por alternativas aos alimentos tradicionais desta época, como o panetone sem glúten. Ele é uma tendência que vem ganhando força entre os consumidores preocupados com a saúde e aqueles com restrições alimentares.
Afinal, essa opção se destaca pela combinação de sabor, textura e benefícios à saúde, proporcionando uma experiência deliciosa e inclusiva para todos.
Pensando nisso, reunimos neste conteúdo, as principais informações quanto a este produto. Também ressaltamos os ganhos à indústria alimentícia e de panificação que decide apostar nesta inovação.
Então, continue a leitura para entender mais sobre o assunto!
Vamos lá?
A crescente demanda pelo panetone sem glúten
Com o final de ano chegando, é natural que algumas demandas comecem a aumentar, como é o caso do panetone sem glúten. E é essencial que a indústria de alimentos e panificação se prepare corretamente para se manter competitiva em meio a concorrência.
Além de refletir a tendência quanto a busca por alimentos mais saudáveis, a procura por produtos sem glúten também está ligada ao aumento da conscientização quanto a alergias alimentares.
Afinal, hoje se sabe que a doença Celíaca (intolerância ao glúten) atinge 78 milhões de pessoas pelo mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), citado pela PUC-RIO.
Já no Brasil, são 2 milhões de portadores. E desse número, estima-se que 80% não possui o diagnóstico, infelizmente.
Essa parcela da população tem ativamente buscado por alternativas que sejam capazes de garantir maior qualidade de vida. Sem a necessidade de excluir ou deixar de lado suas preferências e gostos.
Dessa forma, o panetone sem glúten é uma excelente opção para aqueles que possuem a doença. Com ele, o celíaco não ficará de fora das tradições, garantindo excelentes experiências.
Apostar nesse produto vai de encontro a demanda por opções mais inclusivas. Essa é uma maneira de atender o público que costuma ser ignorado. O que ajuda a garantir maior destaque mercadológico à indústria.
Além disso, estimula a inovação na indústria ao experimentar diferentes farinhas para a construção de novos produtos saborosos e com texturas agradáveis.
Mas vale destacar que essa é uma alternativa sofisticada e saborosa não só para pessoas intolerantes. O panetone sem glúten é uma opção interessante aos consumidores que buscam novidades e experiências gastronômicas diferentes e saudáveis.
Até porque, a demanda por produtos vegetarianos, sem glúten e orgânicos cresceu 98%, segundo dados mencionados pelo Valor Econômico. E a tendência é que esse número cresça 14% até 2027.
Leia também: Tendências em alimentos: inovações que estão revolucionando a indústria
Como produzir um panetone sem glúten?
Como vimos, o panetone sem glúten é uma excelente alternativa para diferentes públicos. Logo, ofertá-lo ajuda a atrair novos clientes e a conquistar um lugar privilegiado no mercado.
Contudo, produzi-lo exige certos cuidados, principalmente quanto à segurança. É essencial garantir alguns processos para promover a completa qualidade do produto final.
O objetivo principal aqui é eliminar a contaminação cruzada. Esse é um processo proveniente da transmissão de glúten, aos ingredientes que não o tem, por meio de alimentos ou instrumentos contaminados.
Infelizmente, essa interação pode ocorrer em diferentes etapas do processo, como, por exemplo, em:
- Equipamentos e utensílios compartilhados;
- Superfície de trabalho;
- Armazenamento e estoque;
- Transporte e manipulação;
- Processamento e embalagem.
Sendo assim, para evitá-la é necessário utilizar ferramentas exclusivas, em espaços apropriados e específicos para este tipo de produto. Implementando, também, protocolos de controle de qualidade e segurança alimentar.
Eles, inclusive, devem abranger:
- Processos rigorosos de higienização;
- Testes de contaminantes;
- Treinamento constante da equipe para garantir a completa prevenção e identificação de contaminação.
Ao seguir esses cuidados, a sua indústria será capaz de minimizar o risco de contágio, promovendo a segurança dos produtos sem glúten para aqueles que dependem, ou não, deles.
Além dessas práticas, é essencial a escolha das farinhas que serão utilizadas nessa formulação. Somados aos demais ingredientes, ela precisa ser sem glúten ao mesmo tempo em que enriquece o sabor, a textura e os nutrientes do panetone.
Pensando nisso, separamos algumas das principais farinhas sem glúten que podem ser aplicadas na fabricação deste produto.
Veja a seguir a lista completa!
1. Farinha integral de arroz
O primeiro deles é a farinha integral de arroz. Ela é naturalmente sem glúten e uma alternativa mais leve para a digestão devido ao seu alto teor de fibras.
Ela promove uma textura ligeiramente diferente ao panetone sem glúten e um sabor até mais delicado e natural. O que faz com que não exagere no gosto durante a formulação deste produto.
Sem contar que a farinha integral de arroz acrescenta em muito na qualidade nutricional graças aos seus nutrientes essenciais, como vitaminas do complexo B, ferro e magnésio, por exemplo.
Leia também: Grãos sem glúten: opções saudáveis existentes
2. Farinha integral de grão-de-bico
A farinha integral de grão-de-bico também é uma excelente alternativa para a construção de panetones sem glúten. Principalmente porque aprimora a qualidade do produto por ser uma excelente fonte de proteínas vegetais, vitaminas e minerais.
Esses nutrientes, além de serem essenciais para a manutenção da saúde do seu cliente, agregam valor ao produto final. Sem contar que ela enriquece o mesmo ao fornecer uma textura mais agradável e um sabor levemente amendoado.
3. Farinha integral de soja
A farinha integral de soja também colabora com a agilidade da produção, já que acelera o tempo de finalização. E ainda, ela é um excelente antioxidante, protegendo a qualidade do panetone sem glúten por mais tempo.
Além de ser rica em fibras e proteínas, a farinha de soja agrega uma textura mais requintada e um sabor levemente amendoado, assim como a anterior.
4. Farinha integral de milho
A farinha integral de milho costuma ser um pouco mais grossa, sendo perfeita para panetone sem glúten mais encorpado e recheado, por exemplo. Ela, inclusive, é a substituta ideal da semolina, geralmente usada em massas, pães e bolos para adicionar consistência mais firme.
Sendo assim, a farinha integral de milho confere ao panetone um sabor doce e natural, bem como uma textura mais granulada.
Ela também colabora com a qualidade nutricional devido aos seus nutrientes e vitaminas, como a vitamina A, vitamina E, ferro, magnésio e potássio.
5. Farinha integral de sorgo
Por fim, a farinha integral de sorgo já é um ingrediente bastante conhecido dos alimentos funcionais. Inclusive, tem uma composição nutricional bem parecida com o milho.
No panetone sem glúten ela garante um sabor levemente adocicado e agradável, além de uma textura granulada.
Leia também: Pães funcionais: principais opções de farinhas integrais
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Produzir panetone sem glúten em uma escala industrial exige atenção especial na formulação, processos e controle de qualidade. Mas, ao seguir corretamente essas práticas, é possível oferecer um produto de alta qualidade aos consumidores, como vimos.
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