A qualidade da farinha de linhaça é essencial para que a indústria alimentícia obtenha os ganhos oferecidos por ela. Isto é, valor nutricional agregado e fortalecimento da imagem da empresa.
Portanto, é fundamental adquiri-la de empresas confiáveis e com boas práticas de fabricação.
Para entender mais sobre o assunto, continue a leitura! Reunimos, neste conteúdo, as principais informações sobre a farinha de linhaça, bem como os impactos dela para a indústria alimentícia.
Vamos lá?
Afinal, o que é farinha de linhaça?
A farinha de linhaça é proveniente da moagem integral do grão de mesmo nome. Inclusive, a semente é a de linho, conhecida pelo nome científico Linum usitatissimum L., da família Linaceae. Ela é uma planta milenar e amplamente cultivada.
A semente de linhaça ainda pode ser encontrada em duas versões: a marrom e a dourada.
Segundo um artigo sobre o assunto, a composição química das duas contém lignanas, fibras dietéticas e mais de 50% de fenólicos.
Entretanto, a linhaça dourada tem uma menor quantidade de fibra dietética total, em comparação com a linhaça marrom. Mas, possui maiores teores de proteína que a outra e conta com um sabor mais suave. Já a marrom é reconhecida pela crocância.
A marrom é produzida em maior escala no Brasil por conta do clima quente e úmido, devido à casca mais resistente. Já a dourada costuma ser mais cultivada em ambientes mais frios, como o Canadá e o norte dos Estados Unidos.
De todo modo, ainda conforme o artigo, a composição química da linhaça é cerca de:
- 30 a 40% de lipídio;
- 20 a 25% de proteína;
- 20 a 28% de fibra dietética total;
- 4 a 8% de umidade;
- Vitaminas A, B, D e E;
- Minerais como potássio, fósforo, magnésio, cálcio e enxofre.
E a lignana, presente na linhaça, é responsável por contribuir para a estabilidade oxidativa dos alimentos.
Mas, não há como deixar de mencionar os ácidos graxos encontrados na farinha de linhaça, como o Ômega-3 e o Ômega-6. Afinal, a mesma se popularizou justamente pela rica fonte dessas gorduras essenciais para o corpo e a saúde humana.
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Qual é o papel da farinha de linhaça na indústria alimentícia, no contexto atual?
A farinha de linhaça se popularizou devido às mudanças de consumo e maior preocupação do cliente com a saúde. Não é por acaso que 85% dos consumidores, que fazem refeições em casa, buscam por opções mais saudáveis.
As pesquisas apontam a pandemia como principal responsável pela transformação no comportamento alimentar.
Conforme um estudo citado pela Embrapa, quase um quarto dos respondentes afirma ter mudado os hábitos alimentares com a chegada da Covid-19.
Sendo, um dos principais motivos:
- Preocupação com a saúde (32%);
- Maior conscientização ambiental, social e política sobre os impactos dos agrotóxicos (24%);
- Apoio e valorização da agroecologia e de práticas sustentáveis (14%);
- Aumento da oferta de estabelecimentos que vendem orgânicos (14%).
Além disso, esse é um ingrediente versátil, com várias aplicações na indústria de alimentos. Ao mesmo tempo é extremamente nutritivo, aumenta o valor nutricional de qualquer alimento e, portanto, atrai o consumidor atual.
Ainda, a farinha de linhaça é uma excelente alternativa para aqueles ingredientes que não são tão saudáveis assim. Devido ao alto teor de gorduras saudáveis, ela pode ser usada como substituta em produtos de panificação e de ovos em receitas veganas.
Ou seja, ela reduz o teor de gordura saturada e colesterol nos alimentos. Bem como contribui para a textura e sabor, adicionando uma nota de noz e uma textura levemente crocante. Isso pode ser especialmente percebido e aproveitado em:
- Pães;
- Bolos;
- Biscoitos;
- Barras de cereais;
- Alimentos funcionais, por exemplo.
Como mencionado anteriormente, ela também é responsável por estender a vida útil dos alimentos graças à presença de antioxidantes naturais, como a lignanas e vitamina E.
Por todas essas razões, a farinha de linhaça é um ingrediente valioso à indústria de alimentos. Afinal, permite a criação de produtos mais saudáveis, nutritivos e atraentes para os consumidores preocupados com a saúde.
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Por que se preocupar com a qualidade da farinha de linhaça na indústria alimentícia?
Diante da importância da farinha de linhaça para a saúde humana e indústria alimentícia, é possível mensurar a urgência quanto à qualidade, certo?
É fundamental que a mesma seja processada de maneira a garantir a eliminação de qualquer tipo de contaminantes. Como, por exemplo, os microrganismos patogênicos, toxinas ou resíduos de pesticidas.
Esses agentes podem representar um risco para a saúde dos consumidores. Portanto, é fundamental que a farinha de linhaça seja produzida em condições higiênicas e que atenda aos padrões de segurança alimentar.
Sem contar que a qualidade também está atrelada a consistência e ao valor nutricional do produto final. Teor de umidade incoerente, granulometria inadequada ou presença de impurezas, podem afetar a textura, sabor e aparência dos alimentos finais.
Além disso, fatores como a frescura das sementes de linhaça, o processo de moagem e armazenamento podem, também, impactar a concentração de nutrientes.
E tudo isso, é claro, influencia a reputação da marca e a confiança dos clientes! Em outras palavras, a qualidade da farinha de linhaça ajuda na proteção da imagem da empresa e colabora com a fidelização dos consumidores.
Por fim, a qualidade dela também está diretamente relacionada à sustentabilidade. Principalmente quanto a:
- Produção agrícola sustentável;
- Redução do desperdício;
- Promoção da saúde;
- Eficiência no uso de recursos;
- Respeito aos direitos humanos.
Sendo assim, para além dos efeitos já mencionados, ao garantir a qualidade da farinha de linhaça, as indústrias podem contribuir para um sistema alimentar mais sustentável e resiliente.
Conheça a farinha de linhaça da Cisbra!
Como vimos, a qualidade da farinha de linhaça na indústria alimentícia contribui para o sucesso a longo prazo da indústria alimentícia.
Logo, é fundamental o apoio de fornecedores comprometidos com a entrega do que há de melhor no mercado.
Como a CISBRA, por exemplo, que investe constantemente em tecnologia, ciência, estudos e pesquisas com o apoio de universidades e especialistas em nutrição.
Nesse sentido, a CISBRA firmou parceria com agricultores da região para a introdução da primeira lavoura de linhaça dourada.
E, em busca de ampliar o cultivo da semente no território nacional, a empresa iniciou, em 2020, dois projetos de pesquisa em parceria com a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ).
Nas iniciativas, a CIBRA busca desenvolver estratégias de manejo para a cultura de linhaça, bem como seleção e caracterização de genótipos de alta qualidade para a semente.
Assim, garante a produção de matérias-primas de alto nível para a indústria de alimentação.
Para isso, promove o intercâmbio entre as etapas da cadeia produtiva para comprovar a possibilidade de produção de alimentos com certificação de origem. Tudo isso, adaptados ao clima nacional! Não é por acaso que a CISBRA é o elo entre o campo e a indústria!
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