O desenvolvimento de pesquisas, apoiadas pelo uso das transferências de tecnologias vêm contribuindo para ampliar as opções de grãos para a alimentação animal. A produção de rações é fundamental para criações pecuárias, em razão dos dois principais períodos do clima no país: estação das chuvas (verão) e da seca (inverno).
Considerando que no período de estiagem, o pasto é drasticamente reduzido, é fundamental encontrar opções para alimentação animal. Além disso, a técnica de confinamento é beneficiada com opções de cereais e sementes como a linhaça para fornecerem proteína, energia e ácidos graxos como o ômega 3.
Desse modo, reunimos informações relevantes sobre os alimentos produzidos por meio do processamento de grãos e os benefícios obtidos em diferentes criações. Continue a leitura e fique bem informado.
Por que é preciso processar os grãos na alimentação animal?
A técnica de processamento de grãos para alimentação animal não é recente e é aplicada em diferentes criações: aves, bovinos, equinos, suínos e animais domésticos como cães e gatos.
De maneira geral, o procedimento é feito com a moagem dos grãos, permitindo uma melhora expressiva do aproveitamento de nutrientes no trato digestivo dos animais. Isso acontece em razão do trituramento das películas envoltórias dos grãos, facilitando a ação das enzimas e dos micro-organismos envolvidos na digestão.
Nesse sentido, além de colaborar com os processos físicos e químicos dos alimentos, os grãos moídos atuam positivamente na palatabilidade (mais bem aceitos pelos animais) e na limpeza de compostos tóxicos do organismo (detoxificação).
Existem diversos tipos de processamento de grãos para alimentação animal, contudo, o mais comum é a moagem, que pode ser grossa ou fina, contando com alta aceitação de ruminantes e outras espécies de criação pecuária.
Benefícios da linhaça processada
Inicialmente é importante destacar os valores nutricionais dessa semente, uma planta de ciclo anual, da qual são extraídas fibras longas empregadas na fabricação de tecidos. No Brasil, o estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor de linhaça.
As sementes utilizadas na alimentação humana e animal apresentam duas opções: a dourada (cultivada em regiões mais frias) e a marrom, com ótima adaptação em regiões quentes e úmidas.
Os valores nutricionais são parecidos, e para se ter uma ideia dos benefícios, 100 gramas de linhaça fornecem: cerca de 450 kcal, 41 gramas de óleo, 28 gramas de fibra e 20 gramas de proteínas.
Sendo assim, o trituramento do produto resulta na farinha e ainda na produção de óleo, extraído pelo processo de prensagem, tornando-se o mais indicado para alimentação animal. Complementando as vantagens nutricionais, a linhaça é rica em ácidos graxos, ômega 3 e 6, o que a torna uma ótima opção de suplementação.
Para que seja possível avaliar o percentual das propriedades nutricionais da linhaça, em cada tipo de processamento, elaboramos a tabela abaixo. Nela estão detalhados os valores dos seguintes componentes: carboidratos, proteínas, gorduras totais, saturadas, trans, monoinsaturadas, poli-insaturadas, fibras alimentares, sódio, umidade e resíduo mineral.
Uso da linhaça na alimentação animal
As opções de processamento de grãos para alimentação animal têm como principal objetivo, facilitarem a digestão e a absorção dos nutrientes. Desse modo, a semente de linhaça processada é a melhor solução para o manejo alimentar das criações.
De modo a oferecer mais informações sobre a semente, confira as características da farinha e óleo produzidos, a partir da trituração:
– Farinha de linhaça marrom: pode ser utilizada na alimentação de aves, bovinos, cães, equinos e gatos em todas as fases da vida. É empregada na produção de rações com objetivo de enriquecer a dieta com os ácidos graxos, ômega 3, 6 e 9.
Os resultados diretos observados na saúde animal, são: melhora na condição da pele e pelagem, aumenta a proteção cardiovascular e respiratória, previne problemas osteoarticulares e melhora do sistema intestinal (evitando cólicas) e a performance atlética (em cavalos).
– Linhaça marrom em grãos: o produto in natura tem as mesmas características e valores nutricionais da farinha, contudo para cães e gatos, é indicado que a semente seja empregada como ingrediente de ração, nas empresas fabricantes.
– Óleo de linhaça: conforme dito anteriormente, o óleo de linhaça fornecido aos animais deve ser produzido a partir da extração à frio, por garantir as propriedades da semente e ser 100% puro.
Além de ser rico em fibras, o óleo estimula a função intestinal e melhora a digestão de animais que tenham alta quantidade de cereais como aveia e cevada na dieta. O componente do produto ajuda na redução do consumo de carboidratos e previne distúrbios metabólicos.
Como você pode observar o processamento de grãos para alimentação animal é a melhor forma de obter a máxima absorção dos nutrientes de diferentes produtos e ainda, colaborar para o bom funcionamento do trato gastrointestinal.
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