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Farinha de soja inativada: mais estabilidade e shelf-life em recheios de chocolate

Farinha de soja inativada: mais estabilidade e shelf-life em recheios de chocolate

A farinha de soja inativada tem se firmado como estratégica para indústrias de alimentos, especialmente as que formulam recheios de chocolate que exigem estabilidade e shelf-life prolongado.

O uso dela entrega funcionalidades essenciais aos alimentos (emulsificação, retenção de umidade e aporte proteico), além de melhorar o valor nutricional.

Leia este artigo com detalhes do ingrediente, porque é a escolha ideal para reduzir gorduras trans e de que forma ele traz vantagens competitivas importantes.

 

O desafio dos recheios de chocolate

O mercado brasileiro de chocolates vive um momento de expansão e sofisticação, especialmente devido ao aumento da demanda do consumidor.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), o consumo per capita deste produto alcançou 3,9 kg em 2024.

Além disso, o mercado brasileiro foi estimado em US$3,38 bilhões no mesmo ano, com crescimento projetado para US$4,15 bilhões até 2029, conforme levantamento da Mordor Intelligence.

Esse cenário estimula o setor de alimentos a criar formulações com este ingrediente. No entanto, o desenvolvimento de recheios de chocolate é uma tarefa complexa para qualquer equipe de P&D.

Manter a consistência, atingir a estabilidade, tornar mais nutritivo e oferecer um shelf-life adequado ainda são desafios técnicos importantes. Logo, três pontos principais merecem destaque:

  • Instabilidade da emulsão: a separação de fases (óleo/água) compromete textura e aparência, reduzindo a aceitação sensorial;
  • Shelf-life limitado: a oxidação de gorduras e a retrogradação do amido encurtam a vida útil, resultando em mudanças de sabor, perda de cremosidade, além de risco de rejeição pelo consumidor;
  • Pressão por saudabilidade: segundo pesquisa do Instituto Akatu, 64% dos brasileiros estão dispostos a pagar um preço acima da média por alimentos saudáveis, indicando uma demanda por menos açúcar e sem gordura trans.

Esses fatores são intensificados pelo cenário atual:

  • Volatilidade no preço do cacau;
  • Maior rigidez nas regulações alimentares;
  • Maior atenção dos consumidores a rótulos e clean label.

Logo, encontrar um ingrediente que apresente qualidade e resolva essas questões simultaneamente são um diferencial estratégico.

Neste caso, a farinha de soja inativada é uma excelente alternativa. Quer entender as razões? Leia o tópico a seguir.

 

Farinha de soja inativada: a engenharia por trás da solução

Farinha de soja inativada: a engenharia por trás da solução

O ingrediente é a resposta certa para produzir recheios com qualidade e eficiência ao usar técnica e prática para resolver desafios.

Pesquisas internas da Cisbra mostram que a inativação hidrotérmica da soja mantém cerca de 40% de proteína, 15% de fibras e 21% de gorduras totais. Além disso, elimina enzimas e antinutrientes indesejáveis que poderiam comprometer sabor ou estabilidade.

O resultado é um insumo funcional, versátil e estável para diferentes aplicações que utilizam recheios de chocolate, de morango ou qualquer recheio que possua coloração.

Nas formulações, suas características principais são:

Emulsificação superior

As proteínas são emulsificantes naturais, reduzindo a tensão interfacial e estabilizando misturas de água e gordura.

Associada à lecitina, a farinha de soja inativada cria emulsões homogêneas e resistentes, inclusive em recheios de alto teor lipídico e com redução de açúcar, onde a durabilidade da emulsão costuma ser crítica.

Retenção de umidade e melhor textura

A presença de fibras e proteínas retém água, prevenindo a expulsão do soro e ressecamento, que garante um recheio cremoso, uniforme e agradável mesmo após longos períodos de armazenamento.

Agente de corpo e redução de açúcar adicionado

A farinha de soja inativada atua como agente de corpo, promovendo volume e textura em recheios, sendo esta a mesma função que o açúcar.

Com isso, possibilita a redução de açúcar adicionado e equilibrando o dulçor do produto final.  

Aporte proteico e valor nutricional

Mais do que funcionalidade, a farinha de soja inativada adiciona valor nutricional aos produtos.

Os recheios podem ser declarados como fonte de proteína e fibras, atendendo à crescente demanda do consumidor por saudabilidade.

É também uma forma de fortalecer o apelo de marketing e ampliar a competitividade das formulações.

Estabilidade e shelf-life

Estudos comparativos evidenciam que recheios formulados com farinha de soja inativada mantém a emulsão estável, permitindo:

  • Redução da rancidez lipídica;
  • Preservação da textura e do sabor durante todo o ciclo de vida do produto.

Na prática, isso significa menos perdas industriais e maior eficiência logística

Farinha de soja x farinha de soja inativada: quais as diferenças?

Embora ambas sejam semelhantes, farinha de soja industrial comum e a inativada não são equivalentes em aplicações industriais, especialmente quando usadas em recheios.

Veja suas características e entenda as diferenças:

Farinha de soja comum

  • Processamento: obtida pela moagem direta do grão;
  • Atividade enzimática: mantém enzimas como lipoxigenase, que podem gerar sabores residuais indesejáveis (ranço, notas amargas);
  • Estabilidade: mais suscetível à oxidação, reduzindo a vida útil;
  • Aplicações típicas: pães, massas e produtos onde a fermentação é desejada e o sabor residual pode ser mascarado.

Farinha de soja inativada

  • Processamento: passa por tratamento hidrotérmico, que elimina enzimas indesejáveis;
  • Estabilidade: maior resistência à rancidez e melhor preservação da emulsão em recheios;
  • Funcionalidade tecnológica: excelente capacidade de emulsificação, retenção de água e aporte proteico;
  • Aplicações ideais: recheios cremosos, sobremesas lácteas e produtos sensíveis ao sabor.

Em resumo: a opção inativada é projetada para aplicações onde shelf-life e neutralidade de sabor são críticos.

Outra vantagem deste insumo é a possibilidade de redução de gordura trans. Falaremos sobre isso a seguir.

 

Redução de gorduras trans e a vantagem competitiva

Redução de gorduras trans e a vantagem competitiva

Quanta gordura trans o organismo humano precisa? Segundo o pesquisador Eduardo Nilson, do Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (Palin) da Fiocruz Brasília, a resposta é nenhuma.

Para o pesquisador, a gordura trans não tem papel nutritivo e cumpre apenas funções tecnológicas de consistência, aparência e tempo de prateleira. Mas não é saudável!

A farinha de soja inativada é uma alternativa. Ela permite reduzir as gorduras hidrogenadas, viabilizando formulações limpas e saudáveis.

O ingrediente é utilizado em:

  • Recheios de alta gordura: maior durabilidade da emulsão, evitando separação e mantendo viscosidade;
  • Cremes com baixo teor de açúcar: preserva corpo e cremosidade, mesmo com redução de sólidos;
  • Produtos comerciais consolidados: linhas de chocolates e confeitos, com alto desempenho em escala industrial.

Esse equilíbrio entre funcionalidade, saúde e viabilidade produtiva proporciona ao fabricante uma vantagem competitiva real, atendendo às expectativas de consumidores e reguladores ao mesmo tempo.

 

Farinha de soja Cisbra: mais qualidade e eficiência

Quem atua na área de P&D sabe que não basta ter um bom ingrediente. O desafio é muito maior.

É preciso também garantir consistência entre lotes, reduzir retrabalhos e perdas, além de atender as tendências de mercado, como saudabilidade e clean label.

É justamente nesses pontos críticos que a Cisbra se diferencia:

  • Qualidade comprovada: nossa farinha de soja inativada passa por um processo hidrotérmico exclusivo, que assegura alta digestibilidade, resistência à oxidação da emulsão e performance consistente em escala industrial;
  • Tecnologia aplicada: testamos os ingredientes em diferentes matrizes alimentícias, simulando cenários de aplicação reais. O resultado? Formulações seguras, replicáveis e com menor risco de falha;
  • Suporte técnico estratégico: acompanhamos o P&D no desenvolvimento de recheios estáveis, nutritivos e alinhados às demandas do consumidor.
  • Parceria de confiança: com décadas de experiência no setor, a Cisbra é reconhecida como referência em alto desempenho.

Quer saber mais sobre a soja e seus derivados? Acompanhe nossa página e conheça suas possibilidades.

Soja: quero conhecer

Conte sempre com a Cisbra

A farinha de soja inativada é muito mais do que um ingrediente técnico: é uma ferramenta estratégica para recheios de chocolate estáveis, nutritivos e livres de gorduras trans.

Ao escolher a Cisbra, sua indústria não apenas acessa um insumo de excelente qualidade, mas também conta com conhecimento técnico, suporte e parceria estratégica para transformar desafios de formulação em diferenciais competitivos.

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